sábado, 19 de dezembro de 2009

E tudo o vento secou... E a água lavou tudo, e o meu coração está mudo no vazio que ficou. Nada ficou. Nada me deixaste.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

preciso de fugir...
de mim
e em mim
não há mais nada de mim
e esta incerteza
já não me traz franqueza
quando eu sei que na certeza que já tive falto em mim
e esta porra desta vida
não faz senão deixar-me assim!


(foi só porque pediste)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Um dia escrevi um poema
Com tinta nos dedos das mãos.
Pensei que seria eterno...
Mas foi escrito ao correr das águas,
Com elas levaram mágoas,
E as não-palavras, então.
E vejo, não é eterno
Esse poema que veio do Inverno,
E que secou no meu Verão.
E as águas que correm das mágoas
Perderam, do sal, quaisquer vagas
Da tinta que roubei do chão.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Ai!
Como me vejo em mim escrever
Palavras que não sinto ao me querer.
Como me sinto em mim pensar,
O que não penso desejar!
Ai!
Se apenas vento me falasse
Como lhe responderia
Se em mim todo ele se encarnasse
Como nas árvores, um dia...
Ai!
Como me vejo em mim sentir
Tudo o que me sinto fugir..
Ai, se eu pudesse só cantar,
Para de mim me espantar!
Ai!
Diz-me tu, que és som no nada,
Porque me impões madrugada,
Se uma manhã te pedi ter,
Para tentar me perder!
Ai!
E não há simples palavra
Para me tirar do nada,
Que com tudo se preenche,
Lenta, e lentamente se enche...
E me faz sentir cansada......

sábado, 5 de dezembro de 2009

Desassossego de um corpo são em mente sã desactivada, por querer mostrar que sim, quando o não não diz mais nada...
Sem poder usar palavras fica a alma insossegada, quando o corpo já não diz o que é preciso.Apaixonada.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

sábado, 28 de novembro de 2009

As últimas folhas já caíram.
Não posso escrever-te mais.
São mais que as folhas das árvores,
Estas que me dão sinais.
E no fim, na inconsciência,
Dói-me tanto, tanto mais...
Essas palavras, não mais.

É o fim da primavera
Que resguardo num sorriso.
E ao dá-lo, querer espalhá-lo,
Só o sinto mais submisso.
É o fim, na inconsciência,
Da ciência do sorriso
Doutras palavras, não mais.

Pois no frio do relento,
Que desejo ao som do vento,
És perigo de morrer,
És o ter-te e o não te ter,
És perder-te no entretanto,
E encontrar-te no meio
Do não te ver.
E é no frio desse vento
Que só ouço no relento
Que te queria em mim perder...
No lugar onde o entretanto,
Esse que agora dói tanto,
Seria só para te ter...

domingo, 8 de novembro de 2009

Já não sei, como outra vez,
O que é que me pede o frio:
Que relembre o que me fez,
Que procure o meu vazio?
Mas não sabe o que em mim vês,
Porque insiste em descobri-lo?
Sei que já não sei escrever,
Porque sentir-te em meu ter,
É mais lindo que o dizer....

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Não me lembro de mim.
E à volta do que sinto que me resta sinto dor.
Não me lembro de mim no que procuro em minha mente, com fulgor...
E desmaio, de sofreguidão de mim.
Não me lembro de mim,
Se aquilo que em mim fui é ser cinzenta,
Já não sei o que em mim tive ou o que me tenta.
Já não lembro o que em mim fui.

Não me lembro de mim em ti,
Nem me lembro se algo há em mim que te segue.
Nem na pele, nem tal nos olhos que me cegue,
Não me lembro se tal réstia há de mim...

E sem querer vejo-me a implorar no Outono
Pelo Verão que me manteve em pleno sono,
Pelo sono que me fez demais sonhar...

Mas por querer sei que me tenho neste Inverno,
E sem querer és frio eterno no Inferno,
Que insiste em fazer disso eu me lembrar...

domingo, 11 de outubro de 2009

Abaixo a ditadura!
Abaixo o que é mais podre da Loucura!
Abaixo o sentimento sem razão!
Abaixo o que é razão sem emoção!
Abaixo!

Abaixo,
Que no sonho está mentira!
Que no carrossel do sonho o amor não gira!
Abaixo o que não é imperfeição!
Lutemos pelo mundo da razão!

Abaixo o que nos prende sem pagar,
Tudo aquilo que emoldura o meu pensar!
Abaixo o que não dá serenidade,
Lutemos pela nossa liberdade!!!

sábado, 10 de outubro de 2009

Não existo em mim.
De tudo o que me estraga já não sei o que me encanta, e já não sou.
Nada.
Nada existe em mim.
Nem sequer palavras, às quais eu dê um fim...

quinta-feira, 1 de outubro de 2009




Dançar...
Como no céu as folhas dançam
E a sua sombra pela relva,
Mas em ti.
Perder-me em euforia
Como o azul que o céu me cria
E ser feliz...

Dançar...
Aquela música cinzenta
Que, de cor, só nos contenta,
Que, ao amar, nada nos tem...
E sentir,
Sentir tudo o que se sente
E, sem querer, nada me mente,
Vou fugir...

Dançar...
Aquela pobre melodia,
Por ser rica é que se cria,
E faz mover...
Como as folhas, lá nas estrelas,
Céu alcançam, só por vê-las,
Ao crescer...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009




Estou tentada a me encostar de novo ao céu...

terça-feira, 29 de setembro de 2009




O Outono sabe a Primavera
Quando não mo roubas, com palavras.
E sentir que escrevo sem sentido
No sentido que me sigo em ter-te amigo,
Não tem cor, já me está gasta,
Em alvoradas.

Responder ao que é ambíguo: o teu desejo,
É sentir o medo do despejo,
É perder quando me dizes ser-te amada.
E se escrevo, no final, palavras soltas,
Não são mais que aquelas que em mim beijo,
E que não são, quando posso, em ti faladas.

É na confusão das letras que me inspiro,
Por saber que não é nelas que respiro,
Mas saber que tu me sentes em palavras,
É tirar a este Outono a Primavera,
É fazer nascer em mim tamanha fera,
É saber que à minha espera cova cavas.

Não sou mais que poetisa de mim mesma,
Por escrever o que me entendo sem ter cisma,
Ou esperar, de ti, ter mais do que me falas.
Mas o tempo são estações que se misturam,
É o Verão na Primavera do Outono
Que no Inverno das palavras que me furam,
Acumula sentimentos que me embalam...

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Vou deixar de beber vinho e comer uvas,
Vou deixar de sentir tudo o que se sente,
Vou deixar de sair cedo para as estrelas,
E fazer do meu nascente, o ocidente.

Vou deixar de ouvir dizeres-me que me amas,
Para deixar de ter sede em tal fartura.
Vou esquecer-me do sabor que em mim deixaste,
Do salgado do suor que em mim perdura...

Não, vou dizer que não és mais que uma palavra,
Mesmo que palavra n'haja pra dizer-te,
Prefiro ter dor em ter menos que nada,
Do que estar sempre com medo de temer-te.

E assim, eu me despeço, em tom de calma,
Sabendo que em mim a calma não existe,
E por mais que me descanse, não há alma
Em mim que diga "não persistes"...

domingo, 20 de setembro de 2009

Desassossego,
Desinvade a minha alma de tortura.
Vai!
Encontra noutro corpo a tua cura,
No meu não.
E se tiver que dormir no meu chão,
Já não me importa,
Pois aquele lugar onde abres a porta,
Não tem mão.

Desassossego,
Vai correr por prados e verduras,
Que não chega esse meu chão que tu furas,
Com pressão.
Vai lavrar terras, tu, se te quieta.
Não me imponhas tu tão firme seta
Em coração.

Desassossego,
Deixa-me dormir se me contenta
O estar no chão.
Deixa-me fingir que não sou eu
E ser-me, então.
Perder-me tão longe dos teus braços,
Tão longe do teu corpo,
Tão longe dos teus lábios,
Tão longe do que é morto,
Não é são.

Desassossego,
Deixa-me banhar-me nua em tuas águas
Sabendo que, em ti, só verei mágoas,
Mas não me deixes ir, sozinha, em vão...
Se em ti alguma vez eu vi sossego,
Perdoa-me, agora, em ti, só há medo,
Liberta-me tu do desassossego,
Diz-lhe não.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Não quero assentar as minhas ideias
Em promessas escritas.
Não. Acabou.
Se em mim procuro ter o que me habita,
Já não sei o que demais em mim sonhou.
Mas não tenho. Acabou.
Se nas unhas permanece o que me evita,
Lavo as mãos para limpar o que restou.
Acabou.
E se um dia o recomeço me tentar,
Não me tento a que tente recomeçar
O que acabou.
E se o que me tenta é fonte de água dura
Não vou deixar que me parta a pedra mole pela loucura.
Pois acabou.
Se uma noite me procurar com desdém,
Com desdém responderei com o que levou.
O tempo levou. E acabou.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

improviso

e chove la fora e essa água que é limpa suja-me a mente, por ser água que nos limpa é a água que nos mente...
e eu não quero estar limpa do que o meu coraçao sente
ou sentiu
se sentiu...
mente-me a loucura do cansaço de nada ser por ser quem sou, por não te ter, se é que te tenho, se é que vos tenho
e o que me dói máis é a mágoa da dor que a água deixa por entrar pela janela
que fechada pede apenas para não vê-la
porque a água que me sente só me mente
e o coração, se ainda sente, é impotente
como me mente....

Febre do tempo

Agora tento recordar o tempo
Como o último receptor das palavras
Estou com ele, mas não me sinto com alento
E as palavras são demais a ser-lhe dadas.
Por baixo das nuvens choro o que do tempo não recebo,
Por achar que sem o tempo não sou nada.
Adormeço e tenho sonhos com o tempo
Que me acorda por me ver apaixonada.
E não há mais para ver senão o tempo
E com tempo não consigo a alvorada.
Estou sem norte e o meu sul não chega a tempo
De me curar desta febre amaldiçoada.

domingo, 16 de agosto de 2009

Mais de mim...

Hoje sinto-me diferente na infinidade daquilo que sou. Uma mistura de felicidade cercada com a infelicidade de querer mais do que me envolve, que não posso ter. Se fosse pela música que vivo, se fosse pela fúria de não ter o que me insisto.... não sei. Correria gritando ao mundo o que desejo, que é bem mais de mim que de de outra coisa. Sim, vou levar-me na inconstância do tempo e viver, viver, viver.... É o que quero: viver... Mas sinto-me, enfim, morta, neste ambiente que de mim só quer silêncio... Acho que, aqui, apenas tu me dás a "liberdade". Mas não receio o desconhecido. Apenas o temo, não o receio. Estou capaz de arriscar, mas arrisco-me de menos... Arrependo-me de ter deixado a minha vida para trás, perdida, por ser vivida..... Quero mais de mim...

sábado, 15 de agosto de 2009

As sombras da cidade me fascinam,
Me fazem perder a paz no meu querer.
Pela noite, que quente, seduz as estrelas,
Há, no céu, pretêncio tal em me prender.

Não é a lua que me faz te desejar,
Não é a cor da noite escura a seu par.
Há, decerto, algo em ti que me domina,
E, em mim, um certo querer de o desvendar...
Roubas-me as palavras
Por as seres com o teu olhar.
E em ti não há palavras
P'ra ganhar ao verbo amar.

Se, de mim, queres ter palavras,
Ouve no meu suspirar,
Pois as palavras que te ouço
Provêm do teu pensar...

Escreverei pelo teu corpo
Uma linda poesia.
Só preciso de ti, lindo,
P'ra te dar a euforia...
O que procuro eu nas estrelas
Quando tu me levas ao céu?
Refugio-me só por vê-las,
Retraio-me no meu ilhéu...
E tudo por medo de ter
O que não há nas estrelas do céu...

Ai! A Fome corrói-me por dentro:
A fome de te ser mais.
É contigo que em mim entro,
Por desejos literais.
E me deserto no entretanto,
Esperando outros sinais*

É por isso que conserto o desconcerto,
Sem saber que isto de nada servirá.
Sou cobarde ao ponto de evitar o certo,
Para lutar pelo amargo do que há.
Sem saber que o mais doce é de ti perto,
Fujo do calor que o frio não me dá...

Com estas palavras mato mais um pouco,
Quebro, em mim, o que decerto me faz rir,
Por exemplo, o teu sorriso que, em mim, louco,
Em felicidade e encanto me faz vir...
O que quero, já não sei, mas sei que o sofro,
No que sinto, que insisto em me mentir.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Perdição.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Desisto.
Não sei porquê, mas todo este meu sonho transpira desistência...
Sou eu.
Sou assim.
Sou errado e errada, e errónea.
E dói-me tanto como se parasse de viver.
Talvez me justificasse melhor,
Se não te amasse para te dar amor.
Mas tudo o que me soa a desistência,
É um saco sem fundo com sabor a impotência.
E não sabes tu o quanto isso me dói...
São as lágrimas invisíveis que correm nas artérias.
Não, não choro.
Os teus olhos reflectem-me, e eu sinto.
Sei o que tu pensas,
Sei que disse que não.
Sei que não minto.
Mas, sim, sofro antecipadamente.
Talvez assim seja melhor.
Mas diz-me, se sentes a mesma dor...
Esquece....
Não me lês...
Estou sem palavras e sou fraca.
Desisto?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Transcendes-me.
No teu corpo procuro regras, sabendo que, enfim, não encontrarei.
Consegues controlar a minha fúria de sentir,
Por fazeres com que, mais, sinta essa fúria.
Em sonhos, me adormeço sobre ti.
E no real, sou quem me perco entre teus sonhos...
E se o não faço, não são cores, mas são teus olhos,
E se o não sinto, não sei quem serei, meu rei.
É, no fundo, na embriaguez do corpo,
Que se implica a seriedade de um abraço,
Mas esse abraço é cada vez mais escasso,
Quando roubam a alegria de viver.
Mas, no entanto, nunca roubam a alegria de sentir...
Pois, no final, o que senti foi teu,
O que sentiste, é meu,
E disso, há provas.
Diz-me mais palavras, se as inventas.
Diz-me, pois inspiração aguentas,
Pois inspiração me crias,
Pois inspiração me tentas.
No final, como direi,
Posso parecer não ter nada.
O que não tenho é mágoa de viver
Por quem não soube sentir ou sofrer,
Por quem não soube amar quando aqueceu.
Recusam-me.
Nas palavras quero ter-te, pois te sei.
Mas eu não só as palavras te darei.
Eu te amei.
Chorei com o meu corpo.
Teimei com a teimosia de te ter...
E agradeço por sentir-te me sentires...
No fim fico feliz, por te ver sorrir.
Porque amar não é mais que o sentir do teu olhar
Porque amar não é mais que o desvendar do teu calor quando me tens....
Mas não quero usar de novo o verbo amar.
Vou criar uma palavra só para ti.
Que descreverá tudo o que não esqueci.
E será pensada em ti...
Boa noite, príncipe....

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Escondes-me do resto do mundo,
Ao relento das estrelas,
Com o amor que sinto em vê-las,
E és mais, mais...
E algures no escuro sinto que me engano,
Sem, no fundo, me querer deixar de enganar.
Foste pele que sinto em querer-te no meu mundo,
E és cor que vejo em mundo de encantar.
E tudo, tal, em teu sorriso.
Porque no fundo o beijo é um tocar noutro planeta,
É um sentir que noutro chão não és cometa,
És coração.
Coração de chocolate, como o meu,
Que evaporado enche as nuvens da falta de tempo...
Como se uma vida fosse vivida no teu lindo adormecer...
Adormecer em mim...
Como é lindo o teu adormecer...
Não acredito que o esteja a viver...
Mas sei que passa, sem querer que passes...
Conseguiste o que pedi ao teu olhar,
Que roubasse o pensamento de quebrar,
Para que com o teu peito o meu trespassasses.
És.... Não sei se foste ou se serás.

domingo, 9 de agosto de 2009

Não há tempo.
Não há tempo para o futuro que me tentas perceber, imperceptível.
Sem querer marcas-me as veias com o teu sangue,
E não o querendo, desejo-o.
Mas mais não, se no que escrevo te incluo em pensamentos.
E pensando és terramoto de desejos,
E sentindo és maremoto de emoções.
Mas não sei o que sentes.
No final, sinto-me o nada de não ter o que te dar, como te dar.
De não o conseguir...
No final, não tenho o nada, mas o tudo de pensar que só te tive.
Não sei se gostaste,
Por momentos sinto-te, como disse, imperceptível.
Tens um olhar misterioso, mas não há tempo.
Não há tempo para me agarrar,
Não há tempo para penetrar...
Não há tempo para te ler nas entrelinhas...
Não há espaço para nelas me escrever.
Dói-me o facto de sentir-me não te ter quando te tenho.
E o ninguém que finjo que és é o entretanto.
E o entretanto não me chega para te ler...
Ai!
Foi depressa que me entraste com sorrisos.
Pela pele passaste lágrimas que saem de sorrisos, do calor...
E aqui ficaste,
E eu não te quero chorar.
Porque viemos aqui chegar, se não há tempo?
Não existe o tempo.
E o hoje ou o momento é um compromisso.
Não que te queira perder, não, não é isso.
Mas ganhar-te dói-me mais ao não te ter.
Não sejas assim, um desabafo.
Sê assim, sim, aquele carinho onde entrelaço
Cada sonho ou ternura, em mim, viver...
E o que sinto é que talvez não queiras ter
As minhas lágrimas nas tuas veias trespassadas.
Diz-me o que tens nelas.
Ou então, rouba-me o pensamento,
Pois deixarei de pensar que não há tempo...

sábado, 8 de agosto de 2009

Penso que, algures no confundível,
Me atropela a inconstância do meu ser.
Que por mais que me descreva intransmissível,
Me transmito sem, deveras, eu me ter...

Nas palavras não há cor,
Nem no escuro, onde penetro no teu ver,
Mas confunde-me o saber que tu me sentes
Sem o que tu sentes em mim eu saber.

Em mim és como a lua lá no céu,
Que me inspira sem ter paz no seu brilhar.
Mas por trás do seu sorriso não sei ver,
Não conquisto o que há por trás do seu luar...

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Camuflas o teu olhar,
Não te entendo.
Dizes que roubas o silêncio às minhas palavras,
Mas eu nunca te ouvi falar em silêncio.
Porque me desenhas assim, não sei,
Mas incrimina-me o facto de não poder usufruir do teu carinho.
Fazes-te implicativo no que me implicas.
Implicas-me saber o que pensas,
Imaginá-lo doi-me,
Se não o posso ter.
Ainda mais, se não te posso ver.
E não imaginas, não,
O quanto me fazes sofrer.
Não sei se o queres por eu o querer,
Não sei se o sentes por não o sentir,
Achas que me fazes rir...
Mas tem-me!
Impede a minha alma de falar,
Já que o consegues com o teu olhar.
Impede a minha boca de falar,
Já que não sei se o consegues.
No fim, nem tu me tens, nem eu te tenho,
Não sei se fico ou entretanto venho.
E o que me pedes é tamanho engenho,
Que tal dor é insuportável de se ver.
Essa que me transmites com o teu ser,
Que não conheço... Mas deixa-mo ter!
E no fim, não tenho nada,
E uma réstia de carinho, sabe a mágoa,
E um composto do olhar, sabe a prazer...
O prazer que sinto em apenas te ver,
Em conjunto com a dor de não te ter.
Mas sei que a mim só pertence o que não tenho,
Assim como o meu corpo, que me roubas com o teu ver.
Esse ver, que, no entretanto, só me faz enlouquecer.
Mas a loucura que me peço, é a loucura de te ter nas minhas mãos.
Essa marca que deixei, foi de sentir que sentes tanto esse prazer
Como aquele que guardo em mim, de te querer...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Artifícios.
As palavras.
As estrelas.
Um olhar.
O corpo.
A alma.
O desconhecido.
O toque.
O medo.
A loucura.
O céu.
O mar.
O olhar.
O beijo.
Um carinho.
Ninguém.
O nada.
O todo.
A humidade.
A secura.
O coração.
O toque.
O amor.
O desejo.
E ninguém.
Um corpo.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A minha pele pede saciedade,
Do calor que um dia tive e preservei...
O meu corpo anseia por continuidade,
O meu peito chora aquilo que eu amei.

Está mais frio, e o que eu sinto é, ao relento,
O carinho que eu sonhava que alcancei,
As palavras que me lembram quanto tento,
O relógio no qual meu tempo marquei.

E agora, que respiro, já fui água,
Que, salgada, foi, de todos, quem me amou.
Se soubesse ser, por ela, enamorada,
Afogava quem, de todo, o recusou.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Toda a minha poesia,
Faria-a peça de teatro,
Comigo actriz principal,
Até p'ra plateia vazia,
Sem recitar as palavras,
Elas seriam poesia...

E em cada outro rosto,
Faria nascer a ternura,
Aquela que queria alcançar
Em cada palavra tua,
E só tua, seria o gosto,
O paladar da loucura,
Para plateia vazia,
Seria mais que só tua...
E como eu seria tua!

Com toda a minha poesia,
Construiria um guião,
Com letras da minha mão,
E rimas da tua autoria.
Com toda a minha poesia...
Deixava de ser 'poeta'
E passava a ser actriz,
De cada palavra inquieta.

De toda a minha poesia
Serias tu as palavras,
Que escritas pela minha mão,
Pensadas pelo teu corpo,
E tentadas na minha pele,
Deixavam de ser choradas,
E passadas para papel,
Deixavam de ter a Lua
Ou o doce mel da chuva,
Mas seriam doce mel,
P'ra tal plateia vazia...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Procuro a ternura onde sei que ela não há. Algures no vazio procuro a aceitação de mim num espaço que deveria ser já meu, por natureza, mas nele, de meu, nada tenho. Sinto-me perdida entre pedaços de tempo de descanso do cansaço que me faz o descansar... Descanso mal, pois nesses pedaços de tempo não encontro senão barulho, senão tristeza, senão repúdio de mim. Naquele lugar que deveria ser de conforto, de carinho, de refúgio, não tenho. Não tenho nada. E o quanto isso me dói. Dói-me nos pés, dói-me nos pulmões, dói-me na alma. Naquela alma em que procuro ternura, mas não sei... Não ma sei dar. E sofro por nada ter, nem um sorriso, nem um sim, nem um não. Apenas aquela constante sensação de desconforto e nada. Sinto-me doente, e por me sentir doente, tudo à minha volta fica doente para não me dar "o gostinho" de me mostrar inferior... De necessitar de carinho... Dói-me mais que se todo o mundo caísse por cima de mim como faca gigante. Sim, dói-me mais... Mas continuo sem ter nada, e por mostrar estas palavras só me dói ainda mais, por me rebaixar perante aqueles que as lêem. Deles também não terei carinho, deles também não terei ternura. Talvez seja pura demais, talvez seja dura... Mas dói-me! Quero ter a magia de me partir em pedaços microscópicos e invadir a natureza. Nela receber todas as sensações que me tragam ternura.... Não me verem e eu voar... E eu sentir tudo, tudo, tudo.... menos dor... E é tanta a dor de pensar na dor de não sentir, na dor de não tocar... E se chovesse nos meus lábios, no meu pescoço, no meu carinho... Seria tão doce o insabor da água, que nela quereria tudo, tudo, e até viver... Mas a chuva está lá fora, e eu estou doente, e não há ternura, nem abraço quente, e não há... Não há nada. Talvez a minha mente...

domingo, 19 de julho de 2009

Não sei o que espero.
Sei que nem Tu, nem o Céu, mo entregarão...
Já fui refém das palavras,
Resgatada por loucura.
Já gritei por ser ternura,
Já não sei...
Sequestrou-me a ansiedade,
Que paguei por um café.
Já rezei por ter saudade,
Ou para te ter a meus pés..
Fui heresia, para acalmar a fantasia de existir..
E agora, que insisto, penso que não vale a pena persistir..
Um dia usarei sorriso,
Um dia serei apenas por te ver.
Sem que sejam as palavras a inventar o meu desejo de te ter...
Mesmo que fiquem por ler.
E o que quero é sorrir.
E para sorrir, basta-me apenas existir...
Hoje sonhei... Ando a sonhar muito. Talvez seja o sonho a minha salvação, ao sentir que tenho a mão de alguém, o carinho. Vou esperar para ver no que dá. Talvez volte esta noite a sonhar...
Perdi as palavras
E agora não sei para quem.
As palavras são para todos,
Não só para quem as tem,
Mas eu perdi-as.
Soltei-as à sua sorte,
Pensando ser sorte a minha,
Mas a verdade é que o tempo
Deixou de me ter na linha.
E eu perdi as palavras,
Ainda não sei para quem...
Talvez elas façam mal
A quem as lê,
Talvez até façam bem.
Se eu tivesse a resposta,
O eco de quem as leu,
Pudesse morrer descansada
E dar morte a cada palavra,
Que, decerto, alguém recebeu.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

"é um bocado triste
xegar akele espaço kuase caustico
em ke nao consegues ver nada
olhar pa nada de outra forma
senao da forma caustica
abrasiva
bah
nem te sei explicar"


(por angelo)






"O vento gela-me os braços que tapei com a sombra das árvores...
Não sei porque te espero p'ra aquecer...
Troquei as palavras por desenhos,
E receio nos desenhos não te ver...

É de dia, e não sou lua,
Embora nela encontre inspiração...
A minha inspiração é tua,
Por favor, não a atires p'ra um caixão..."

sábado, 11 de julho de 2009

Hoje marquei encontro com as estrelas
Para me iludir,
Não sei se é mentira vê-las,
Ou o que me fazem sentir.
Foi por ter em mim palavras
Que delas me quis livrar,
Mas se depender das estrelas
Para poder brilhar,
Requisitarei tua companhia,
E quem sabe, o teu rimar,
Para tentar as estrelas
A ainda mais cintilar…
Sensibilidade é o que rouba às palavras poesia.
Sentir o que não se escreve e repensar o que se cria.
Crio-te em mim, como um sonho, num arrepiar de loucura que me tira o sono, que me rouba a ternura de o escrever.
E o que sinto não é senão mais que o sonho, mas o que tenho é muito menos que o que penso ou imagino. Porquê? Porque não?
Toca-me, se for isso a poesia, e se fores assim poeta como escreves, servir-me-ás. Eu que sou sacerdotisa, preciso da loucura para rezar, do teu calor para me ocultar.
Tremo, porque em mim não encontro mais respostas, e apenas no pensamento mágico me conforto. Não sei o que és, mas porque me ripostas? Se sei que não te voou ter, sabendo que no fundo te tenho, em mim não há mais palavras, em mim não há.... Senão dor. Dor que é provocada por achar-te com amor suficiente para me dar. E no fim, acordo sem nada, sem calor, sem ternura, sem loucura... Com tremor..
Penso-te, mas no fim, não há mais nada senão o pensamento.
Não quero nem vou depender de ti, pelo que me comporto como se de nada valessem os meus pensamentos. Fico-me.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Deixei de ser "poeta"
Se algum dia o fui
As palavras já não me servem
Já não vencem batalhas,
Já não consertam tristezas,
Já não resguardam rancor,
Já não conseguem proezas,
Já não transmitem amor...

Deixei de ser concreta,
Para quem me sabe ler...
Se algum dia fui "poeta",
Decerto deixei de o ser...

Não anseio por palavras,
Deixei de ser palavras,
Deixei de me vencer
E já não tenho nada,
Senão as poucas palavras
Que outro poeta me der...
Deixei de ser "poeta".

sábado, 4 de julho de 2009

Podia ter mais palavras para gastar,
Podia reciclá-las, perdendo-as no teu olhar,
Mas as palavras já são gastas por te amar... As palavras...
Perdi as minhas rimas quando tas entreguei,
E ainda não sei se sou eu a invocá-las.
Elas saem-me dos dedos, já me roubaram a alma,
Já me fizeram perder tanto tempo como calma,
Já me perderam como se, más tutoras, governassem
Aquilo que eu chamo de ternura que há em mim...
Em mim já não há essa ternura que dizem que sim,
As palavras...
Soube-as como mentiras, como meros pensamentos,
Transcritos são palavras, e as palavras são assim...
Atordoamentos...
Invenções que são inúteis,
Pedantes por natureza,
São com certeza mais fúteis,
Mais fúteis que a própria beleza,
E as rimas, outras tais,
Que ainda roubaram mais que o que pedi,
E o que tinha não foi mais que o que eu guardei de ti: nada.
As palavras são compressas,
Que uso para acolher as minhas pressas de sentir...
E o quanto eu me queria vir em artifícios...
As palavras não são cores,
As palavras não são dores,
Mas também vícios, e meros vícios...
E quanto elas me doem,
Por se saberem injecções em veias vagas...
Não espero que tu mas tragas...
Não, eu sei que tu não as estragas...
Delas tiras mais sabor, delas sentes mais odor, delas tens a temperatura
Que precisas da loucura,
Em palavras tu te vens,
Em palavras tu te tens,
E por mais que eu me encante,
Não é branco o elefante
Das palavras, quando as escreves...
Tu, sim, tu não as tremes.
Tens certezas infundadas,
Mas arranjas fundamento para as palavras...
Mais do que eu, és tu e o céu:
A beleza inconfundível,
O desejo intransmissível,
O carinho que é só teu,
A ternura que não deu,
Me foi roubada,
Por palavras.....
As palavras!
Não sou eu,
E ao tentar sê-lo, disperso-me...
Perco-me entre palavras que distinguem personagens no meu ser...
E quem sou eu? Não sei.
Procuro-me entre o que escrevo, e nem nas letras mais recentes me encontro.
Não quero depender de uma presença, mas sei que apenas "tu" me ajudarás...
Apenas tu, se o desejares...
Não és tu,
E ao tentar que o sejas, eu me perco...
Disperso-me entre textos que suscitam o meu desejo do teu ser...
E quem és? Não sei...
Encontro-te entre o que escreves, mas nas letras mais recentes tu te perdes...
Não dependas do meu sorriso para a tua poesia, sei que o teu é única poesia...
Apenas o teu, se (eu) o desejar...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Cheira a flores...
Aproximo-me da sua frescura,
Elevo-me à sua altura para voar...
Com as asas na mão, tento-as alcançar
Por um momento,
Em que tanto me tento em as roubar,
E ao seu perfume,
Mas roubo-as em pensamento...

domingo, 21 de junho de 2009

Estou a atrofiar. É este o meu estado neste momento. A próxima semana vai ser para mim como a pior semana de todo este ano lectivo, a menos que as coisas corram bem. A minha mente pede-me descanso, carinho, ternura, auto-estima, passeio, sei lá... Mas o meu corpo não lhe pode dar, ou vice-versa... Não sei como pegar mais no estudo... Sinto-me em areia movediça... E chamo por ti para me agarrares... Mas sei que não vens. Já esperei várias vezes e não vieste... Preciso de........

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Neste momento estou sentada na minha cama, como se quisesse fugir às nuvens e à chuva que abafam o tempo lá fora... Antes de chover, estava um calor abrasador, pelo que a chuva veio amansar e arrefecer o tempo quente... Soube-me bem receber aquelas gotas de chuva na minha pele, como se fossem beijos. Foi inspirador, embora nada se movesse a minha volta enquanto "os" recebia. Esta cidade é fantasma, e sem querer, talvez, situo-me no espaço e no tempo a pensar em ti, a depender de ti como inspiração para devolver esses beijos que a chuva me entrega, pensando eu que talvez sejas tu a envia-los. Mas não quero pensar assim, nem fazer-te pensar, já que é apenas a chuva a tocar-me sem um sorriso ou olhar, transparente, lúcida e fresca...
Nada se move, senão os pássaros como manchas negras no céu que esperam ansiosamente pela trovoada, como eu espero por ti... Sei que não vens, pelo menos agora, pelo que me tento a esperar, tentando não derramar o meu sangue na esperança de te ter... Se assim não for, sinto-me. certa, a morrer...
Não me recordo de ti nos dias de chuva... Talvez te tenha associado à certeza do calor do sol por seres quente como o meu corpo quando te vê... Um dia senti-te quase tão perto que nem a chuva, hoje, nos meus pés, no meu peito, ou nos meus braços... A chuva... Porque o mais perto que estiveste de mim, foi o coração...

Vou parar de sonhar e abrir os olhos para acordar... Como disse, estás longe... Como disseste, não podemos atirar-nos de cabeça a situações inconcretizáveis... Deixas-me continuar?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Roubas o sentido às palavras
Quando me incumbes proferi-las.
És tu e o tempo,
O calor ou o momento
Que eu desejo para por fim às minhas feridas.
Mas não sei.
Em mim crias qualquer espécie de arrepio
Que me cala por saber o que me encantas…
Porque não me estancas?
Estás longe e fazes o meu peito chorar…
Não sei se te quero amar,
Talvez o melhor seja esperar,
Mas eu não tenho tempo…
Não quero dever favores à lua
Por ter desejado em tempos
O que tenho…
Se a distância percorrida
Demorou eterna e querida
Até ter-te como tenho,
Então peço um desejo ao sol
Para dar-te o corpo mole
E nele levar-te até a Lua…
Que não é minha e nem será tua…
Mas espero-te, sem te querer assim,
Mas assim te quero,
Mas assim te espero,
Como o prometido…
Peço-te um beijo.
Mas na sua protecção não resguardo segurança,
Como quero…
As palavras correm-me, como deveriam os meus dedos na tua pele….
As palavras comem-me por dentro e deixam sabor a mel…
Desejo-te…
Mas não sei voar para te levar ao céu,
Logo, não o esperes…
Um dia, pedi um desejo à lua
Pedi-lhe que fosse eu tua…
E agora, se fores tu meu,
Não te sei levar ao céu…
Ensina-me a voar com o teu beijo,
A escrever com os teus dedos,
A sonhar com os teus olhos,
Já que um dia prometi,
Já que um dia jurarei
Que, sobre ti, nunca escrevi,
Que, sobre ti, não escreverei…

sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Raiva rouba-me a Esperança,
Por saber-me não te ter...
Das tuas palavras não ganho
Senão raiva para esconder.
Com o tempo torna-se oculta,
Com a loucura, dormente...
Não é tua essa culpa
Do que o meu coração sente.
E ele, não mente...
Espero sem ter razão,
Pois também a raiva a levou...
Não sei quem te deu a mão,
Não sei quem mais te deixou,
Sem ter sorrisos...
O teu sorriso, me roubou.
Não sei pelo que esperar,
Mas espero imersa em tormenta...
Acho que nunca tentei
O que o meu coração tenta,
Sem te ouvir,
Sem te sentir,
Sem te ver
Ou te sorrir,
Não sou...
Persisto na minha loucura,
Com medo de te esquecer...
Não esqueço essa que foi ternura
Da ternura de to ver...
Ao teu sorriso...
Vendeste-mo em troca da esperança,
Que ficou vazia no peito.
Agora, nada tenho.
O sonho, jamais retenho,
Com a esperança de o sonhar...
Sabes lá o que é te amar...
Sei lá o que é me amar...
E agora, nada resta,
Só a esperança de o sorrir,
Com a vontade de o chorar.
Nada teimo, nada tenho.
Um dia quis-te roubar,
Para fazeres companhia
Ao teu sorriso,
Que teimo em guardar.
E o que me resta?
Esperar...

sábado, 6 de junho de 2009

No meio de uma data de sons que não me ouvem, prometo-me cantar. Finjo que nada me afecta, no calor que o frio não me faz sentir. Estou incompleta por não ser eu, não voltarei a ver o mar, não voltarei a sentir o mar bater com a espuma nas minhas canelas. Não vou gritar. Vou dopar-me com a alegria de ser triste, por a tristeza ser maior do que a franqueza. Será por não rezar que me afecta esta tortura, que me descrimina esta ansiedade que me leva à loucura, que não é loucura?? Mas a vida é dura... Finjo cantar. Ninguém nota a diferença no tom da minha voz. Não canto. Remorso-me da falta que me faço, do quanto me entreguei sem ser feroz... Mas fui feroz ao me entregar, mesmo que só com as palavras! "Palavras"! A "palavra" é proibida, não a sinto! Bebo sangue do meu corpo ao engolir tudo o que me rodeia, directamente da minha veia, sugo a alma que não tenho, que perdi, para ti, que não sei quem és. Mas não vou falar de ti, não aqui, não ali, nem acolá! Não existes. És o primórdio da insanidade mental, porque simplesmente não existes! E eu falo de ti! Típico! Não exageras na vontade que tens de me fazer feliz, como eu penso que um dia possas vir a fazê-lo, mas que digo eu, se não existes. Penso eu ter um lugar a TUA espera, mas não tens a chave para o abrir. Não seria o coração. Não seria, talvez, a minha mão. Mas a tua na minha? Não. São pequenas demais para agarrar tal responsabilidade que é a de agarrar alguém que tem a responsabilidade de me fazer feliz... Ficaria presa em mim mesma. Estou cega pela razão contrária à razão que faz quem pode ver ser cego. Não te vejo... Logo, não existes. Mais? Não. Não sou Fernando Pessoa, sou heterónimo sem razão. E escrever não me basta para viver, quando o pensamento faz tudo para que eu morra.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

.

Mais um sonho por água abaixo. Algo que, não obstante os sonhos que tenho enquanto durmo, me dói profundamente.
Solução: deixar de sonhar ------ Repercussões: deixar de me sentir viva ------- Remédio: rir é o melhor remédio.

Sem título1

A partir da aula de sociologia, onde neste momento me encontro a meditar, reflicto. Não sei se tudo o que me passa a frente merece o meu olhar atento, mas a verdade é que simplesmente não sei para onde olhar. Não vou voltar a repetir o verbo apetecer, porque de tudo o que me apetece fazer, nada realmente merece a minha verdadeira atenção, porque cada vez mais tenho a certeza que é um desperdício de tempo pensar nisso. Mas algures na minha mentalidade ecológica, encontro situações nas quais me perco intensamente, e por me perder, não as encontro. Conclusão: não sei em que pensar.

Gostava de te ter, desconhecido, em quem penso tanto (pensamento que mais precisa de ser reciclado - para fazer coisas novas), disponível para pensar em mim tanto quanto eu me dedico a isso, pelo que sei que não tenho.
Chamam-me louca por escrever mais rápido que o que penso, mas eu sou louca por não pensar quando escrevo.

Como dizia Fernando Pessoa, um dos meus poetas de "engate", sinto a dor de escrever. Sinto-me heterónima desse poeta, que me enforca de tal dor que me transmite, por me encarnar profundamente n'"Isto".

terça-feira, 12 de maio de 2009

:p

Deixa-te disso...

domingo, 10 de maio de 2009

Ode ao desconhecido:

Olha para mim...
Os teus olhos são lindos como o céu
Quando olhas para mim...
São inocentes e não sabem o que dizem,
Mas não deixam de ser lindos.
Olha para mim... E não deixas de ser belo por seres quem és com o teu olhar. Não te conheço.
Fragmentas o meu sorriso quando tapas os teus olhos,
Por achares que és um Rei.
Imagina se eu te amei
Quando me olhaste....
Eu não sei, não te conheço,
E pela minha tristeza, me trocaste.
Quando os teus olhos tapaste.
Deixa-me entrar em ti,
Conhecer-te, saber quem és...
Quero! Deixa-me tocar piano no sabor do que toco quando sonho contigo.
Hoje sonhei contigo, senti-me a Cinderella,
E sem querer deixei-me entrar pelo teu peito,
Sabendo que não estou lá.
E no meio das loucuras percebi que não sei quem és,
Fruto da minha imaginação,
Amor-quase-platónico,
Perigo de explosão
Bomba no coração!
És paixão sem saberes que o és,
És carinho sem o viveres,
Mas para mim não existes,
Para ti não existo senão em sonhos...
Vou ficar-me por aqui,
Neste dia de chuva.
Pode ser que o que inspire os meus sonhos desapareça,
Talvez eu não o mereça,
Talvez eu não esqueça o teu olhar,
O teu sorriso,
Sabendo que fui a única que o ganhou, tive-o,
E sou feliz por isso...

Inquietas-me.
Revelas-te estonteante a cada momento,
E já não sei o que fazer,
Desconhecido.
O teu olhar torna-me cega por cegar os meus instintos,
Fazes-me pensar no que não posso,
Esquecer-me da cor do resto do mundo! Ai!
Não, não tem que ser assim,
Não tens que me afogar nas mentiras do teu olhar!
Esquece-me!
Não existes, desconhecido!
És um rosto indefinido,
Com uma tez desfocada…
Não, não estou apaixonada.
Deixa a minha pele,
Desfragmenta esse sonho!
Eu não te tenho,
Eu não te quero,
Eu não te espero!
Ai!
Dois-me tanto quanto me atrais.
Desdenho-te tanto quanto te quero…
Não é amor, não é paixão, não!
És tu sem quereres em mim o meu prazer,
Sou eu sem ter quem sou, sem te querer,
E continuo sem te ter.
Ai!

Afoguei-me no mar do teu olhar, no calor daquele sonho
Que me arrepia
Há tempos que o não sentia…
Desconhecido,
És um soldado que batalha sozinho,
Que quebra laços quando se afasta,
Que nem sequer os ata.
Não te afastes, se algum dia próximo estiveste.
Não te leio, não o sei,
Nem sequer o que disseste
Me afecta…
O teu sorriso…
O teu sorriso ficou.
Tu, com esse sorriso…
Roubaste-mo.
Acabou…

sábado, 2 de maio de 2009

Nada me satisfaz.

Nada me satisfaz.
Nada me diz seja o que for, no sentido daquilo a que se chama prazer…
Talvez eu já tenha tido tanto que neste momento nada me contenta, mas penso não ser esse o caso. Dói-me demais por dentro o vazio que despreenche esta lacuna no meu peito, no meu corpo. Nada nem ninguém o percebe.
Tenho tudo sem ter nada, ou não prendi o que já tive, e de o prender, soube-o perder.
Escrevo frases sem querer dizer nada, ou se quero dizer, nada digo. Estou carente.
Querer, só quero chorar o que não tenho, é só esse o meu desejo, pelo que me mantenho calada.
Esta dor torna reles o que de mim já foi sentido, já foi bom, já foi vulgar. Que mais posso dizer? Em mim nada já é vulgar. Vejo-me possuída por inúmeras personalidades que me assumem como se não fosse meu dever outro senão aceitá-las no meu corpo. Elas, sim, tornam-me reles.
E de mim nada se compreende. Nem as teclas cor-de-rosa que parecem fazer-me feliz quando escrevo. Não tenho nenhum dom. Se já tive, sinto-me tão sozinha no mundo que não tenho a quem o mostrar, a quem o dedicar. Não faço milagres. Deixo a marca do batom que me mascara na chávena de onde bebo este chá. É de jasmim. Eu nem gosto muito de chá e nem sei bebê-lo. Deve ser mais uma daquelas arrebatadoras personalidades que me penetram para eu mudar.
Sinceramente, não percebo porque mudamos. Diz-se que são fases de crescimento da pessoa. Não sei se poderei dizer que estou a crescer ou a decrescer, porque me sinto a pessoa mais antissocial desta terra. E rio-me sozinha. Em frente a um documento do Word. Devo estar louca! Queria cantar.
Vejo-me, no meio de tudo o que há de mau e de bom no mundo, a falar de mim mesma e sinto-me de um egoísmo que me trespassa como se nada mais existisse. Mas não o desejo. Não me desejo. Ultimamente a única coisa que me dá alento é comer.
Está um sujeito á minha frente que não pára de me observar.
E está uma senhora na mesa do meu lado direito na barriga da qual se denota um ligeiro abcesso. Está grávida. Um dia eu gostava de engravidar. Deve ser uma sensação linda pensar que temos uma vida a crescer dentro de nós… Acho que todo este meu egoísmo desapareceria. Está a fumar. Pelos vistos o seu egoísmo não desapareceu.
Um dia de cada vez, dizem-me. Viver um dia de cada vez. Para mim parece-me ligeiramente impossível. Neste preciso momento, sinto-me morta. Não posso dizer se chegarei até amanha porque sinto que nem sequer passei de ontem. E pronto.
O sujeito que estava à minha frente, foi-se embora. A grávida parou de fumar, agora fuma o seu companheiro. E a toda a minha volta só vejo pessoas que parecem querer iludir as atenções daquelas que as observam. Talvez iludam também a minha. E, querer, quero fugir. E no meu perfeito egoísmo, descartar-me de tudo quanto é responsabilidade. Mais nada.
Estou à tua espera… Ou seja, digo, à minha espera…

À beira do precipício...

É por situações assim que me sinto incompetente. Não tenho festas para dar ao meu ego, e relativamente ao trabalho penso que não as mereço. Tenho substancialmente receio de terminar o curso sem capacidade de por mãos à obra. Põe mãos à obra, rapariga!
É nestas alturas que só desejava ser o pai Natal... É que a minha lista de trabalho consegue ser maior que a dele! E pergunto-me, assim como quem não quer a coisa: já estamos mesmo em Maio???? ARRRRRRRRRRRGGGGGGGHHHHHHHHHH!





Sinto-me sozinha........

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Ai!

P****! Não sei que mais dizer!
Sou escritora sem palavras,
Pois não sei o que escrever!
Tremer de frio por estar quente
E querer viver e ver sem mente
Para pensar...
Não tenho como me agasalhar!
Quero viver sem te amar, e não te amo!
Não me amo, não!

Quero gritar aos ouvidos de quem não me ouve e fazê-lo gritar,
Desenhar letras sem som, sem saber como as cantar,
Não quero!

Quero escrever sem saber rimar!
Quebrar as regras de leitura do que é saber pensar, sem se amar!
Eu não sei amar sem pensar...
E pensando bem, não sei amar! Apetece-me gritar!
Apetece-me gritar!

Tenho uma perna para andar
E não sei saltar!
A outra falta-me, está presa,
Não me sei coordenar!
E sei que longe, não vou!

Quero seguir-me sem saber para onde vou!
Sentir, já que, sem pele, não sinto quem sou!
Viver, sem me perder,
Porque nas linhas, quem me amou, já me perdeu...

Gritar com outras línguas,
Preencher estas linhas,
Com palavras que têm letras que eu não sei cantar,
Que eu não sei escrever, ai!
P****!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Não sei escrever!

Não sei escrever. E neste momento, sinto-me especialmente burra, porque não consigo pensar. (Chiça p'ras aulas de sociologia - Eu não disse isto) Estamos há coisa de meia hora à espera do professor, e o pior é que quando ele chegar a seca ainda vai ser maior do que quando ele cá não estava - Palavras defendidas por 5% da turma e aceites por cerca de 100% da turma. Continuo a não escrever isto. Mas voltando ao tema de início: não consigo escrever! As palavras saem-me dos dedos como se as estivesse a vomitar e nada, mas nada me sai de jeito. E o pior é que efeito nenhum elas criam nas pessoas que as lêem. Talvez se deixasse as unhas crescer, as palavras que escrevi com as pontas dos meus dedos arranhassem... São ideias muito, como é que se diz (?)........ abstracto-concretas :p ....
Mas o professor ainda vem... Aposto que o professor ainda vem... GRRRRR! Mas eu não consigo escrever esta treta, nem por nada! Trouxe o pc para a aula para me entreter a vomitar palavras importantes e com significado, mas importância e significado é coisa que eu não consigo incumbir às palavras.
Estou hiperactiva e preguiçosa :p vou ver se tomo um café para me dar o sono e me afastar a preguiça. Ahhhhhhhh!!! "Vamos embora! Vamos embora!" "Eu também axo... 10 horas, já passa meia hora!" .... Só me apetece rir-me... Rir-me e chorar ao mesmo tempo :p AIiiiiiiii! "Se tivessemos a manhã livre....."

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Sil

Conquistei, finalmente, o silêncio. Aquele que pedi quando achei que nada mais me faria falta senão sentir que só eu grito nesse mesmo silêncio. Neste momento, sou observadora de um mundo que não merece de mim melhores olhos para ser visto. Estou sentada na cadeira verde a escrever coisas das quais finjo saber o significado. Trabalhar? Trabalhar..... Era bom, se eu conseguisse pensar nisso, ou mesmo sem pensar, fazê-lo. Mas permaneço no silêncio que conquistei na esperança de o ter conquistado. As pessoas são pálidas, e invocam palavras na esperança de receber em troca aquilo que querem, mesmo que não sejam pretensiosas disso... Não sabem elas o tempo que perdem nessa invocação. Às vezes o melhor é mesmo ficar-se calado, no meio do silêncio que conquistamos.
Mas passado algum tempo, sejam dias, horas, minutos; dependendo do nível e da velocidade da carência de palavras e de barulho, sinto-me sozinha. Pensando bem, parece que nunca estive acompanhada o suficiente para saber o que é estar sozinha, mas na verdade é como me sinto.
Tenho fome.... Mas nem para isso me apetece levantar-me. Será isso preguiça? Será a conquista do silêncio uma desconquista da capacidade de economizar? Aqui, economia, é a realização de alguma actividade para sobrevivência... Enfim, neste mundo que só nos pede aquilo a que muitas pessoas podem responder, mas simplesmente porque se acham melhores noutras coisas, não o fazem...

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Gritar...

Não me restam senão as palavras para gritar,
E, mesmo as palavras, escasseiam.
Elas estão em tudo quanto é lugar,
Para me assombrar.
Quero escrever o que não digo,
Desenhar no meu corpo o que sonho...
Não sei quem és, não penso em ti senão com palavras.
E, em mim, apenas sobram palavras, desse sonho.
E esse sonho não é mais que um pesadelo medonho
Que me faz feliz quando eu o sonho.
Quebram-me as asas, as palavras.
Cortam-me o calor com o frio do vento
Que por mim passa, se não voo.
E, em mim, não restam senão palavras
E as palavras cansam-me o pensamento...
Dói-me a cabeça, quero gritar!
Quero gritar porque não te quero,
Quero gritar que quero sonhar
Esse pesadelo medonho
Onde não me deixas entrar...
Mas todo o mundo são só três palavras
Mais quatro letras que eu não sei usar.
É um sofrimento sentido
Que já não sinto,
Mas que não posso largar...
Não me deixas suspirar,
Não me deixas respirar!
Apenas quero gritar...
Não te peço a tua voz para cantar...
Quero um lugar seguro
Para gritar a monotonia do meu pensamento
Sem ter que usar palavras!

Desespero por receber resposta ao meu grito,
Por saber de onde vem aquela voz...
Não posso mais viver, sem saber para que vivo,
Sem sentir que posso ser a mais veloz.
Não sei se o sonho é inspirado,
Não sei se quererá ser, por mim, sonhado...
Mas se lá estiveres, responde-me.
Não sou quem penso que sou,
Não sou quem pensas que sou,
Não és quem pensas que és
Não és quem penso que és...
Estou perdida entre carências.
Quero gritar!
Quero gritar a incompreensão que me fazes sentir,
Por mais clara que eu seja.
Eu apenas quero ser feliz,
Sem a felicidade que me deste.
Não vivas de crenças infundadas,
Não sonhes comigo,
Deixa-me apenas sonhar!
No meu egoísmo, se não me deixas sonhar,
Deixa-me apenas dormir...
Se não me deixas dormir,
Deixa-me apenas pensar
Sem as tuas palavras!
Deixa-me gritar!
Se não me deixas gritar,
Deixa-me morrer...

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

quarta-feira, 1 de abril de 2009

...

Escrevo no teu corpo, sem palavras
A vontade que tenho de te amar, sem o poder
Não quero enganar as folhas deste livro
Com tinta que está gasta por palavras gastar
Sem o querer.
Escrevo sem penas das tuas asas
Pois elas servirão para me fazer voar, quando te amo...
Há coisas que não quero, e pelas quais desespero
Sem força p'rás alcançar
Escrevo, e fico por aqui.
Páginas em branco, de tinta invisível...
Escreves que me amas, sem palavras
Sei que me amas...
Não quero que me ames, pois não tenho palavras p'ra te dar.

segunda-feira, 16 de março de 2009

O tempo só fala em silêncio...

O tempo só fala em silêncio
Só nos diz quem não queremos ouvir
Quando em pensamentos perdemos
O que temos e que nos faz fugir
Do que não nos quer.
As palavras são mentiras,
Se não forem, com a pele, acompanhadas.
Os suspiros não são mais que
Desesperos por ambíguas alvoradas.
De que falo, não sei,
Nem o que me faz falar.
Sinto-me vazia por não querer
O que teimas tu em me dar.
No meio do silêncio
No local que era o nosso
No local que será o nosso,
Escrevo.
Perco-me por não saber o que escrevo:
Não é poesia, como já a escrevi.
Não são versos soltos,
Mas não sei ao que se agarram.
Não sei o que perdi,
Nem sei se o perdi.
Não sei se te tenho,
Nem se me tenho a mim.
Sozinha para pensar
Naquilo que precisa de outro
Para sobreviver…
Mas não sei se o tempo está aqui.
Estou no silêncio,
Vejo-o passar no relógio,
Mas não fala.
Mais tempo espero,
Mas não sei se o quero.
Não sei ao que me agarro.
Às palavras, não!
Não quero depender de palavras.
Não quero depender de sonhos.
Não quero depender de nada.
Mas não sei se me tenho.
O café sabe-me a água.
Mas não sei o que perdi.
O tempo?
O tempo está aqui.

domingo, 15 de março de 2009

quinta-feira, 12 de março de 2009

Por fim, uma conquista :)

Não que tenha sido algo por aí alem, ou que mereça todo ou sequer algum mérito na visão de algumas pessoas, mas correu fixe! Há algum tempo que não me sentia tão realizada (mesmo que faltasse muito para chegar ao perfeito), soube-me bem sentir que faço algo que agrada aos outros (uma visão um pouco redutista do meu trabalho). Fez-me bem, aliviou-me, pelo menos um pouco, da pressão em que tenho andado os últimos dias (nada construtiva).
Senti-me feliz no corpo de outras personagens em frente às crianças, talvez alguém que não sou ou com quem não tenho nada a ver, talvez por isso mesmo me senti aliviada da pessoa que tenho sido e que tenho dado a mim e aos outros. Fui feliz hoje :D, mesmo que por meros minutos! Foi bom :) Obrigada "Rita" e "Avó da Rita".
Agora, sim, posso dormir :)..........pelo menos até amanha às 7h30. :P

quarta-feira, 11 de março de 2009

Desabafo:

Raios partam os despertadores!
Raios partam quem acorda antes dos despertadores tocarem!
Raios partam quem deixa sempre tudo para fazer a última e passa a vida a queixar-se que não está habituado a fazer tudo em cima do joelho!
Raios partam quem não dorme a pensar no que não deve e depois passa o tempo a dizer que não tem tempo para pensar no que precisa de fazer, e faz tudo às três pancadas!
Raios partam quem tem sempre a sensação que se esforça ao máximo mas que no fim sabe que não fez metade do que devia fazer!
***************
Raios partam quem não dorme para ir à noite e ainda lhe sobra tempo para ir às compras e para dormir até às 3 da tarde! E mais quem tem todo o tempo doo mundo para fazer tudo o que quer e ainda tem tempo para dormir e sonhar com mais!
Raios partam quem não pensa porque pensa que pensar é um desperdício de tempo e de esforço... [Precisa deles para ir p'ros copos] então fica-se nisso a vida toda!
Raios partam quem pode!



..... Quero dormir!!!!!!!!......

sexta-feira, 6 de março de 2009

"Apresentação"

"À espera que as galinhas ladrem..."
Porquê?
Na passada quarta-feira, ao discutirmos os temas que se abordarão nas aulas de Sociologia da Educação com o professor que irá leccionar a disciplina durante este semestre, tentando explicar como o facto teria a ver com a matéria em si subjacente, o professor confessou que na noite anterior sonhou que (quem esteve presente, que me corrija se eu estiver errada) duas galinhas discutiam a ladrar... Pois tal facto criou alarido geral na turma. Realmente, não percebo porquê. No final da aula, o professor revelou que, "com jeitinho, ainda pômos as galinhas a ladrar"... Pois fico à espera de tal proeza...
De qualquer forma, não deve ser preciso muito, já que há por aí muita gente a cacarejar pelos cantos, e com as mudanças de temperatura bruscas e a gripe também se vê muita outra gente a buzinar (para os entendidos).
Assim sendo, aqui apresento o blog que foi requisitado (mas não obrigatório) pelo professor de Tecnologia Educativa. Apresentarei ao longo do tempo "online" algumas ideias sobre o curso, os professores (não vou falar mal, senão cascam-me... eheh), as aulas, entre outras coisas envolvidas de um âmbito mais pessoal, mas não muito.