quarta-feira, 26 de junho de 2013

Hoje nem à Lua devo promessas.
E o amor por que rezo
São apenas palavras
Que quero escrever
Porque as não prezo.
Que quero sentir, não.
Não sei sentir.
Hoje nem a ti, nem a ninguém,
Hoje nem à Lua
Devo promessas.
Que são esses os vestígios
Dessas que tens e não tens,
Dessas palavras que evocas,
Sem sentidos nos sentires,
Que te sentes sem te vires,
Nas obscenas palavras
Que prometes a ti mesmo,
Que nem à Lua deves.
E hoje sou eu,
Que nem à Lua devo promessas.
Nem o que é meu do que foi teu,
Ou o invés.
Ou o invés do que tu és
Que te prometes em palavras
Inspirações, mágoas,
Que nem à Lua deves.
Nem o que é teu do que foi meu
Ou o invés.
No nada é Lua Nova,
Que te pede amor sem prova,
Mas que como eu, no teu céu,
Ou tu, quem sabe, no meu,
Ninguém merece promessas.
Ninguém merece palavras,
Inspirações ou mágoas.