Piso o chão.
Piso o chão com a força com que fecho os olhos
Para sonhar.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 29 de junho de 2011
domingo, 26 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
domingo, 12 de junho de 2011
Vou chamar o silêncio que se entende por estar só,
Respirar no seu relento..
Vou deitar-me nas rochas do chão que me foge
E mergulhar na água que me seca,
Porque não quero.
Vou chamar o fogo que se alastra por estar vento,
Respirar as suas cinzas...
Vou partir para ver o mundo parada contra 'horizonte
E ficar a ouvir o meu relógio,
Porque não quero.
E vou chamar, num grito mudo, essas memórias,
E vou contar sem me lembrar mais dessas histórias,
Escrever o mais bonito dos poemas,
E lê-lo como quem lê vãos teoremas...
E vou ficar deitada em sonhos nessas rochas,
Como se te esperasse mergulhada nessa água onde te alojas.
Vou deixar-me queimar pelo fogo, asfixiar,
Vou partir para não deixar o meu relógio parar,
Porque não quero.
Respirar no seu relento..
Vou deitar-me nas rochas do chão que me foge
E mergulhar na água que me seca,
Porque não quero.
Vou chamar o fogo que se alastra por estar vento,
Respirar as suas cinzas...
Vou partir para ver o mundo parada contra 'horizonte
E ficar a ouvir o meu relógio,
Porque não quero.
E vou chamar, num grito mudo, essas memórias,
E vou contar sem me lembrar mais dessas histórias,
Escrever o mais bonito dos poemas,
E lê-lo como quem lê vãos teoremas...
E vou ficar deitada em sonhos nessas rochas,
Como se te esperasse mergulhada nessa água onde te alojas.
Vou deixar-me queimar pelo fogo, asfixiar,
Vou partir para não deixar o meu relógio parar,
Porque não quero.
sábado, 11 de junho de 2011
Não vale a pena viver com medo
Não vale a pena viver com o mundo
Em desilusão.
Perdem-se as cores que rasgam os sentidos
E o que vai, fica perdido,
Pois ninguém lhe deu a mão.
Não vale a pena.
Não vale a pena ficar na praia
Sem querer molhar os pés.
Sentir o sol por-se no mar,
E a areia ao seu invés.
Se vale a pena
Ficar no movimento
E esquecer o momento que se pára,
Porque se sente assim o mundo em medo
E se perde em desassossego,
Quando se embala?
Não vale a pena viver com o mundo
Em desilusão.
Perdem-se as cores que rasgam os sentidos
E o que vai, fica perdido,
Pois ninguém lhe deu a mão.
Não vale a pena.
Não vale a pena ficar na praia
Sem querer molhar os pés.
Sentir o sol por-se no mar,
E a areia ao seu invés.
Se vale a pena
Ficar no movimento
E esquecer o momento que se pára,
Porque se sente assim o mundo em medo
E se perde em desassossego,
Quando se embala?
domingo, 5 de junho de 2011
Tentei desenhar com lápis de carvão
O meu nome na areia branca da folha de papel
Onde me afogo.
Devagar a brisa levou-me pelo chão,
Deixou o escuro arder, se fosse fogo.
Fechei os meus olhos.
Com as minhas mãos toquei, deixando sombras que se inventam.
Não sei como ficou, molhei a folha.
As lágrimas que choro não me tentam.
Tentei desenhar com lápis de carvão
O meu corpo na areia da praia onde me sinto.
Descalcei-me no vento para tentar sentir o chão.
Fechei os meus olhos.
Apagou-se a luz do sol que já se pôs,
Ao odor da maresia onde me minto.
O meu nome na areia branca da folha de papel
Onde me afogo.
Devagar a brisa levou-me pelo chão,
Deixou o escuro arder, se fosse fogo.
Fechei os meus olhos.
Com as minhas mãos toquei, deixando sombras que se inventam.
Não sei como ficou, molhei a folha.
As lágrimas que choro não me tentam.
Tentei desenhar com lápis de carvão
O meu corpo na areia da praia onde me sinto.
Descalcei-me no vento para tentar sentir o chão.
Fechei os meus olhos.
Apagou-se a luz do sol que já se pôs,
Ao odor da maresia onde me minto.
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