sexta-feira, 28 de maio de 2010

Hoje, quando apagar a noite, verei a lua.
Prometi-lhe que a desenharia nua.
Mas não será hoje...
Pensei que a um sonho me entregaria.
Sem querer, vi a lua fugir, dia após dia,
E com ela o que há de bom e de mim foge.
Diz-me que serás rei, mais que a utopia.
Promete-me, na cor, que serás puro....
Pois o branco que me afunda agora é negro,
E o solo, um dia mole, agora é duro.