Parece-me distante, o azul do céu.
Perde-se nas nuvens como das linhas
Onde o descrevo.
Voa bem longe, onde o mar é servo.
Parece-me distante.
Como se algum dia fosse perto o que se agarra.
Não é no calor do vento que se larga,
Não é sol.
Parece-me distante, nas luzes do deserto.
Como se o que me está longe fosse perto,
Mas distante...
Parece-me distante...
Parece-me distante este hábito constante
Que em mim prego.
Deixar-me levar na paz que me traz o desassossego,
Deixar-me ficar e ficar,
Permanecer nas loucuras que se alastram,
E guardar os pedaços que caem desta pele
Que parece distante.
segunda-feira, 30 de maio de 2011
terça-feira, 24 de maio de 2011
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Quis que ficasses sem palavras,
Lá no fundo,
Só para não ter que ouvir mais que o teu suspiro,
Quando me calas.
Já não vale a pena querer ficar
No medo do medo.
As metáforas já não me salvam,
E o que vem tarde, fica cedo.
Quis que deixasses de sentir
O que há no mundo,
Só para não ter que ouvir mais que o teu suspiro,
Quando me embalas.
Já não vale a pena querer amar
No medo do medo.
As palavras já não me calam,
E o que fica, em mim o vedo.
Lá no fundo,
Só para não ter que ouvir mais que o teu suspiro,
Quando me calas.
Já não vale a pena querer ficar
No medo do medo.
As metáforas já não me salvam,
E o que vem tarde, fica cedo.
Quis que deixasses de sentir
O que há no mundo,
Só para não ter que ouvir mais que o teu suspiro,
Quando me embalas.
Já não vale a pena querer amar
No medo do medo.
As palavras já não me calam,
E o que fica, em mim o vedo.
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