quarta-feira, 13 de junho de 2012

Desejo ter controlo sobre o mundo sem estar fraca,
E despedir o certo do seu chão.
Chamar o ocidente a adormecer-me, se estou louca,
E perder a razão.
Inventar sob a terra esta vontade que em mim brota
de criar sonho onde não há paixão.
E deixar isso tudo para quem não sabe a rota,
Ou o caminho na distância do amor à emoção.

terça-feira, 5 de junho de 2012

Fico para dançar a dança que te pedi
E fica a dança dormente no corpo que encosto a ti,
Mais lento que lentamente
Me deixo a deixar ficar,
E fica o corpo que mente,
Sem se deixar de dançar.

domingo, 3 de junho de 2012

Como se quisesse fugir,
Fico,
À beira do oceano de chão.
E espero, quase sem razão
A liberdade de te ver.