sexta-feira, 27 de julho de 2012

Vais sendo víbora do tempo
Que gasto em ti,
Talvez no pensamento,
Talvez no que não fica
Do que esqueci:
Noite.
Aos poucos encerro a madrugada e, com ela, 
O não-sonho.
Vais sendo víbora do tempo,
Fechada por uma janela
Em ti me erro:
Noite.
Adormeço em desejos
Que gasto em ti.
Permanecem até à madrugada,
Fechados por uma janela;
Não sabem eles como és bela:
Noite.