Vou deixar de beber vinho e comer uvas,
Vou deixar de sentir tudo o que se sente,
Vou deixar de sair cedo para as estrelas,
E fazer do meu nascente, o ocidente.
Vou deixar de ouvir dizeres-me que me amas,
Para deixar de ter sede em tal fartura.
Vou esquecer-me do sabor que em mim deixaste,
Do salgado do suor que em mim perdura...
Não, vou dizer que não és mais que uma palavra,
Mesmo que palavra n'haja pra dizer-te,
Prefiro ter dor em ter menos que nada,
Do que estar sempre com medo de temer-te.
E assim, eu me despeço, em tom de calma,
Sabendo que em mim a calma não existe,
E por mais que me descanse, não há alma
Em mim que diga "não persistes"...
moito bonitooooo
ResponderEliminarsalut je suis luis¡¡