sexta-feira, 12 de junho de 2009

A Raiva rouba-me a Esperança,
Por saber-me não te ter...
Das tuas palavras não ganho
Senão raiva para esconder.
Com o tempo torna-se oculta,
Com a loucura, dormente...
Não é tua essa culpa
Do que o meu coração sente.
E ele, não mente...
Espero sem ter razão,
Pois também a raiva a levou...
Não sei quem te deu a mão,
Não sei quem mais te deixou,
Sem ter sorrisos...
O teu sorriso, me roubou.
Não sei pelo que esperar,
Mas espero imersa em tormenta...
Acho que nunca tentei
O que o meu coração tenta,
Sem te ouvir,
Sem te sentir,
Sem te ver
Ou te sorrir,
Não sou...
Persisto na minha loucura,
Com medo de te esquecer...
Não esqueço essa que foi ternura
Da ternura de to ver...
Ao teu sorriso...
Vendeste-mo em troca da esperança,
Que ficou vazia no peito.
Agora, nada tenho.
O sonho, jamais retenho,
Com a esperança de o sonhar...
Sabes lá o que é te amar...
Sei lá o que é me amar...
E agora, nada resta,
Só a esperança de o sorrir,
Com a vontade de o chorar.
Nada teimo, nada tenho.
Um dia quis-te roubar,
Para fazeres companhia
Ao teu sorriso,
Que teimo em guardar.
E o que me resta?
Esperar...

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