sábado, 8 de agosto de 2009

Penso que, algures no confundível,
Me atropela a inconstância do meu ser.
Que por mais que me descreva intransmissível,
Me transmito sem, deveras, eu me ter...

Nas palavras não há cor,
Nem no escuro, onde penetro no teu ver,
Mas confunde-me o saber que tu me sentes
Sem o que tu sentes em mim eu saber.

Em mim és como a lua lá no céu,
Que me inspira sem ter paz no seu brilhar.
Mas por trás do seu sorriso não sei ver,
Não conquisto o que há por trás do seu luar...

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