domingo, 27 de abril de 2014

Saudades nem sei do quê,
Não sei quem mente nem sei quem lê,
Importantemente nada importa
Ao inconsciente que se eleva,
Nem ele sabe quem o leva.

Saudades, porquê?
Do que antes pisei ficou a marca do sapato no meu pé
Inconscientemente, o que mente a saudade?
Não é ela decerto a verdade, não é ela decerto quem vê...
O que o meu coração sente.

Detesto dar poemas à saudade.
A saudade inventa-se,
E ao peito que é indiferente,
Dá-se saudade.
E a saudade alimenta-se,
Parasita do coração.
Deixa-me por antes os pés assentes no chão.

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