Braga, 23 de Abril de 2014
Para que o coração se apague como vela acesa em chuva,
Não tolero a força só de não ter como o inventar.
É o castigo mais carente, água estagnada mas turva,
De um mar que deixou a praia p'ra não ter que a inundar.
E foi para longe da chuva que se perde na corrente,
Porque chover sem destino é ter tudo e nada para amar.
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