sábado, 26 de outubro de 2013

Nunca em mim.
O que finges saber
Não serve de calço
Ao teu tormento.
O que sabes é menos,
E o que dizes
São apenas
Suspiros plenos.
Nunca te perdeste,
Inventas os caminhos que pisas,
Gritando que os sabes decor.
Nunca em mim.

Podia ir mais longe,
Mas retribuir loucuras
Nunca foi o meu forte.

As recordações são mais puras
Que o que fica de cada morte.
Nunca em mim
Ficarás eterno além
Dos segundos
E se não entregas o teu bem,
Não serão juntos
Nossos mundos
Nunca em mim.

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