Saíste para a rua,
E pisaste o ladrilho.
Achaste que por seres teu
Que a rua era, também, tua,
E seguiste no seu trilho.
Fizeste questão de pisar
Cada pedrinha no chão.
Chutá-la com tanta força
Como a do teu coração.
Queria escrever os teus passos,
Ao som do cão que ladrou.
Fugir sem contar com a lua,
Esquecer se são eles devassos,
Correr como o céu andou.
Ia fazer companhia,
Ao relento que sorria...
Surgir como se fosse sonho
Ou uma mera fantasia.
Acordar, e ficar a ouvir...
Os teus passos no ladrilho.
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