domingo, 14 de junho de 2015


27.03.2015

Agora deixas que o tempo morra
Feito dono desmedido do que lhe atenta.
Faz com que o sono deixe antes
A tua mente lenta
E a vida corra.

Agora já não sabes o teu nome,
Aquilo que escreves no teu corpo é carícia sedenta.
Não faças mais nada, espera, da vida o seu perfume,
Que a vida é mais vida que aquilo que o corpo tenta.

Agora podes ser só mais um no teu espírito.
Pensa, não faças, dança, que o tempo é finito.

1 comentário:

  1. Simplesmente fantástico! Vim cá ter por acaso mas fui completamente surpreendido. Parabéns.

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