quinta-feira, 26 de junho de 2014

Queda de anjo em pedra mole
Não me faz dura
Tempestade de quereres nas minhas feras.
Enfurecem-se ao relento as primaveras
Aguardando do amor as pobres curas.
Se adoeço em não querer, quero-te tanto,
Oh possível do entretanto
Em mim, deveras.
Não me deixes falar tanto
Dessas feras,
Que o meu anjo não tem asa que as segure.
Sussurra-me tu de entre os teus segredos,
Ao ouvido, do amor, o que me cure.

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