sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Perco-me em contradições
E levo-me onde o tempo não se conta.
As estrelas, hipotéticas noções
E o vento é o que, lento, nos afronta.

Sem medo a vida não é mais que o nada
E palavras corridas são vazias
Se me levasse o tempo a madrugada
Seria choro em lágrimas razias.

Inventar palavras para páginas limpas
O álcool que me imponho sem calor.
Passa-lhe o efeito, e (re)volta-me a dor
E fujo ao que desisto de mim...

Corro sem forças por (não) ser assim...

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