quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Talvez seja do ar,
Talvez seja do frio ou do pouco calor.
Talvez seja do ar que não consigo respirar,
Ou do indefinido amor.

Talvez seja do que não é,
Do que perde a sua estrada,
Ou quando há vento no caminho.
O vento que sopra gelado
Vem de encontro ao meu carinho,
E o carinho abandonado,
Já não se faz, nem do nada.


Talvez seja do sol,
Que frio, se esconde no céu limpo.
Talvez seja do silêncio que decresce.
Talvez seja do tudo que não me minto,
Ou do que desce.

Talvez não seja.
Talvez não seja nada.

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