Gosto de ver o Sol deitar-se cedo
Depois da multidão.
Rezam histórias que a luz
É discípula do medo,
E o escuro, da solidão.
Gosto de ver o Sol deitar-se cedo
No escuro das luzes de rua.
Não se acendem por ter gente,
Não se acendem por estar nua,
Apagam-se no seu credo.
Gosto de ver o Sol deitar-se cedo
No horizonte do futuro que se apaga.
Não há luz nas ruas.
Reza-se o medo, reza-se o escuro.
No conforto do que piso, este me afaga.
Gosto de ver o sol deitar-se cedo, para criar todo um medo... O medo de ter o dia cedo...
ResponderEliminar