Hoje, e só hoje, quero fazer da poesia prosa. E tudo porque não a soube sentir. E fecho os olhos para pedir que me ensines, quase como ensinaste esses meus olhos a sorrir.
Hoje, e só hoje, serei sereia em alto mar, cantar sob encantos do céu, pedir-lhe e às estrelas para amar. E no mar, deixar nadar palavras na ondulação, pedir à água que tas faça chegar ao coração.
Hoje e só hoje.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
terça-feira, 22 de maio de 2012
Espero que chegue
O que ficou.
Nada mais do que silêncios
Que o vento deixou.
Não, sem não querer,
Espero que vá,
Enevoado de caminhos,
Lento e só,
Perdido.
Isso que esperei,
Andou perdido.
Espero que chegue
Aonde não estou.
Deixando rasto
Por onde não passo.
Por onde não passo.
Levando casto,
Todo esse espaço,
Onde nunca me levou.
domingo, 20 de maio de 2012
domingo, 13 de maio de 2012
Vou levar o vento fechado no meu peito
Porque a dor assim mo pede, que arrefeça
Sem saudade, perderei o casto leito
Sem que nada no fulgor de mim me aqueça.
Vou deixar de escrever cartas,
Que, mais do que disse, motes não existem.
As respostas estão nos ventos que se sentem
E as caixas que os sustêm já estão fartas.
No frio o arrepio não se prende,
Deixa-se apenas lento na verdade.
E o que se sente na realidade
É ilusão num corpo que se vende.
Porque a dor assim mo pede, que arrefeça
Sem saudade, perderei o casto leito
Sem que nada no fulgor de mim me aqueça.
Vou deixar de escrever cartas,
Que, mais do que disse, motes não existem.
As respostas estão nos ventos que se sentem
E as caixas que os sustêm já estão fartas.
No frio o arrepio não se prende,
Deixa-se apenas lento na verdade.
E o que se sente na realidade
É ilusão num corpo que se vende.
domingo, 6 de maio de 2012
Querem-se cegar as entrelinhas do conforto
Porque alguém disse que sim.
E o que não vem pela espera,
Que se deixou ficar morto,
Perde-se, no fim.
Querem-se cegar as amarras do desassossego
Porque o chão foge
E o corpo que não tem medo
Não é lento nem é ledo,
Perde-se no seu hoje.
Querem-se desarmar as gotas do que bebo
E as estrelas já não são manchas de céu.
Querias ser o mais do que o soberbo,
O que tens, já não tens cedo,
E o que perdes não é teu.
Porque alguém disse que sim.
E o que não vem pela espera,
Que se deixou ficar morto,
Perde-se, no fim.
Querem-se cegar as amarras do desassossego
Porque o chão foge
E o corpo que não tem medo
Não é lento nem é ledo,
Perde-se no seu hoje.
Querem-se desarmar as gotas do que bebo
E as estrelas já não são manchas de céu.
Querias ser o mais do que o soberbo,
O que tens, já não tens cedo,
E o que perdes não é teu.
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